“Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã.” Essa famosa frase de Vitor Hugo pode representar a linda história de Erin Gruwell em seu primeiro emprego, na escola Woodrow Wilson em Long Beach, California, onde foi destinada a ensinar uma turma pertencente a um programa de integração voluntaria, caracterizada por alunos de distintas nacionalidades, onde muitos faziam parte de gangs.
Além dos alunos apresentarem uma extrema hostilidade entre si
e contra a professora, a própria escola aconselha Erin a cumprir a sua função
de maneira rudimentar, apenas para garantir superficialmente que o programa
está sendo aplicado. Após uma recepção desconvidativa, Erin busca maneiras de
realizar o seu trabalho dando sentido à vida daqueles jovens e servindo de
inspiração para que eles enxerguem novas possibilidades.
O interessante em Escritores da Liberdade é como o filme
explora os obstáculos que a protagonista precisa atravessar para fazer algo
digno. Trocando em miúdos: não basta ter uma ideia bonita de querer ajudar, é
preciso esforço e resistência para suportar o desamparo dos descrentes.
Ao investir tempo e energia para entender o contexto de seus
alunos e a partir dele, tornar o aprendizado possível, Erin é desencorajada pela
escola e até pelos próprios familiares, que julgam sua atitude como utópica. No
entanto, ao pensar fora da caixa, Erin trás em sua prática, os resultados de ir
além de imposições limitantes. Ao conhecer o universo daqueles tidos como
incapazes, ela aprende e desperta neles o desejo de aprender.
Baseado no livro “O Diário dos Escritores da Liberdade”,
escrito pelos próprios alunos, Escritores da Liberdade é uma história de
inspiração que mostra o poder edificante da educação. Agora disponível na
plataforma de Streaming Netflix.
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